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04/06/2019 às 14:05

Palestras sobre Amazônia Azul e a Amazul marcam abertura da Semana do Meio Ambiente na Alesp

     O diretor de Gestão do Conhecimento e Pessoas Luís Antônio Rodrigues Hecht falou sobre os principais projetos da Amazul em palestra na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no dia 3 de junho. A apresentação fez parte da abertura da “Semana Municipal do Meio Ambiente”, que ocorre até 14 de junho, no Espaço dos Expedicionários, na Alesp.
     A palestra do diretor foi proferida após apresentação do comandante do 8º Distrito Naval, contra-almirante Claudio Henrique Mello de Almeida, sobre a Amazônia Azul, área oceânica que inspirou o nome da Amazul e representa um patrimônio a ser preservado e protegido por sua diversidade de recursos naturais, suas reservas de petróleo e gás e por ser a principal via de transporte do comércio exterior. “Nós nos relacionamos com o mundo pelo mar. Mais de 95% do comércio exterior é realizado por via marítima. Pelo Porto de Santos, por exemplo, flui 30% de tudo o que o Brasil compra ou vende”, destacou Mello. O comandante também lembrou da importância do mar para as comunicações. “Os cabos submarinos são responsáveis por 99% da transmissão de dados no mundo.”
     A Amazônia Azul abrange uma área oceânica de 5,7 milhões de km² ao longo da costa brasileira e corresponde a mais da metade da área continental. Dela, são retirados cerca de 85% do petróleo, 75% do gás natural e 45% do pescado produzidos no País. A relevância de defender esse território motiva a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear nacional (SN-BR), projeto do qual a Amazul participa e cujo domínio tecnológico é imprescindível para que o País exerça a soberania plena sobre as suas águas jurisdicionais.
     “O submarino de propulsão nuclear tem velocidade mais alta que um submarino convencional, tem maior autonomia, ou seja, consegue ficar mais tempo em operação fora da base, e pode fazer grandes deslocamentos”, explicou o diretor da Amazul.
    Além do projeto conceitual do Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma do SN-BR, do Projeto Conceitual do Sistema de Combate do SN-BR e do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (Labgene) - protótipo, em terra, dos sistemas de propulsão que serão instalados no futuro SN-BR –, o diretor também destacou outros projetos dos quais a Amazul participa, como o Reator Multipropósito Brasileiro.
     O RMB é um empreendimento a cargo da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) que tem como uma de suas finalidades a produção de radioisótopos, base para os radiofármacos utilizados para diagnóstico e tratamento de doenças como o câncer. O reator também irá permitir pesquisas de materiais e combustíveis nucleares.
     Outro projeto citado por Hecht foi o da Unidade de Testes e Preparação de Equipamentos Críticos e de Treinamentos (UTT). A Amazul está desenvolvendo os projetos conceitual e básico da UTT e fornecerá consultoria técnica para implantação e licenciamento da unidade.
     O evento foi organizado pela Operação Pau-Brasil, ONG que, desde 2011, coordena ações que resultaram no plantio de 1 milhão de unidades de pau-brasil em território nacional.

 

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