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Congresso de medicina nuclear terá trabalhos da AMAZUL e IPEN sobre radiofármacos

Congresso de medicina nuclear terá trabalhos da AMAZUL e IPEN sobre radiofármacos

01/09/2023 às 13:18

Congresso de medicina nuclear terá trabalhos da AMAZUL e IPEN sobre radiofármacos

O químico da AMAZUL Joel Mendes dos Santos terá dois trabalhos científicos sobre radiofármacos apresentados no 37º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear, que acontece de 21 a 23 de setembro, em Porto de Galinhas/PE. Os trabalhos foram desenvolvidos no Centro de Radiofarmácia do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), onde Joel trabalha desde 2018.

O 37º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear irá reunir médicos, profissionais de saúde, cientistas e estudantes para discutir os avanços em medicina nuclear, tecnologia e pesquisa clínica e aplicações diagnósticas da imagem molecular. O evento terá a presença de palestrantes nacionais e internacionais e a programação inclui sessões plenárias, mesas-redondas, simpósios e apresentações de trabalhos científicos.

Um dos trabalhos a ser apresentado no congresso é  relacionado ao desenvolvimento, no IPEN, de um novo radiofármaco  para o tratamento do câncer de próstata. O “Estudo de estabilidade do peptídeo PSMA I&T marcado com lutécio-177 para transporte e aplicação clínica” é coordenado pela Dra. Elaine Bortoleti de Araújo, gerente da Garantia da Qualidade do Centro de Radiofarmácia (foto à esquerda).

“Existem no mercado radiofármacos com a mesma função, mas este será o primeiro desenvolvido no Brasil para estudo clínico”, explica a coordenadora. A pesquisa visa estabelecer quanto tempo (estabilidade) o radioisótopo lutécio-177 se mantém associado a um peptídeo (molécula orgânica) para poder atuar como radiofármaco, mantendo as propriedades terapêuticas desde a produção no IPEN até chegar à clínica para a realização do tratamento. Joel está desenvolvendo sua dissertação de mestrado a partir dessa pesquisa.

O outro trabalho é a “Validação de método para determinação de estanho total por ICP-OES em reagente liofilizado TIN-TEC”, orientado pela Dra. Margareth M. N. Matsuda, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento e gerente substituta do Controle de Qualidade do Centro de Radiofarmácia (foto à direita).

Esse trabalho propõe um novo método para verificar a presença de estanho, que atua como agente redutor nas reações de produção do tecnécio-99m, radiofármaco utilizado em diagnóstico por imagem. Os pesquisadores propõem substituir o método europeu de colorometria pelo método de espectrometria por emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP-OES), quantitativo e mais adequado ao controle de qualidade de componentes não radioativos para marcação do tecnécio-99m.

Mais informações sobre o congresso: https://www.sbmn.org.br/congresso2023/